Invejava-te os caracóis definidos, bonitos, escuros e a tua enorme boa-disposição. Só agora sei que não há razão, não havia razão. Só agora sei que inveja não era o sentimento certo. Nem eras tu a pessoa certa. Para além do mais, a amizade que tinha por ti desapareceu e a inveja então morreu, ou talvez nunca tenha existido. Talvez eu tenha pensado que era isso, porque me fascinavas. Gostava mesmo de ti, e eras uma pessoa tão bonita aos meus olhos. Depois revelaste-te, deixaste cair o pano, a máscara. E agora que te conheço, que sei quem és, não consigo nutrir qualquer tipo de sentimento por ti. Sinto-te tão vazia. Vazia. Com um coração apertado em mentiras e em coisas que acabarão mais tarde ou mais cedo, sem algum fundo de pureza. Talvez eu nunca tenha visto e tu tenhas sido sempre assim: completamente vazia.
oh como esses desilusões são tristes. já me aconteceu e não será a ultima vez,porque somos sempre um bocado ingénuos.
ResponderEliminaras pessoas às vezes mostram ser muito diferentes do que conhecíamos, mas eu não uso máscaras, e sou o que te demonstro ser. e já sabes, gosto tanto de ti, inês!
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