29.9.11

Abre o cortinado depressa. Não podemos esperar muito tempo. Não pode passar muito tempo até que o sol entre para dentro de casa, para dentro de nós. Depressa. Estás à espera do quê? Vá lá, preciso do sol. Preciso de luz. Boa, vês? Não te custou nada. Agora vem sentar-te aqui, em cima da cama, ao meu lado. Podes colocar o lençol lá para trás. Deixa que o frio da manhã te entre e te chegue aos ossos. Deixa que o frio te sinta, e tu o sintas. Senta-te aqui, ao meu lado, e olha para a janela. Hoje o sol não tem vergonha de entrar. Fica aqui. Deixa-me olhar para ti. Conta-me uma história. Podemos demorar mais um bocadinho. O despertador ainda nem sequer tocou. Temos tempo.

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