
Não esperes por mim, não fiques aí à espera que eu vá ter contigo. Não te sentes na esplanada a beber café, e não penses que vou ter contigo nessa tarde. Nem nessa noite. Se calhar, nunca. Nunca vou. Por isso, não esperes por mim. Eu sou sempre aquela certeza inconstante de quem sabe sem saber. Eu não quero que esperes por mim, porque não te quero magoar. Não esperes por mim, hoje, que está sol e não se avistam nuvens no céu. Não esperes por mim hoje que a relva está quente e o ar não nos sabe a primavera. Sabe a verão. Não esperes por mim hoje, que já não vou beijar-te a bochecha e pedir-te que me beijes também logo a seguir. Que já não vou fazer-te festinhas, nem brincar contigo. Que já não vou querer estar sempre contigo, porque me fartei e o que antes era bom agora dói, faz doer. Não sei que mais te posso dizer. Não sei que mais posso ser. Dou-te o meu coração, dou-te as minhas palavras e os meus sorrisos quando te peço: não esperes por mim. Dou-te e mais alguma coisa porque não te minto e mesmo não podendo estar contigo quero-te bem.
já tinha saudades destes textos. tenho saudades de falar contigo mas não tarda já posso. tenho um teste de geometria na segunda-feira e estou mesmo preocupada, quero tanto passar. espero que estejas bem. depois quero saber tudo. gosto muito de ti inês <3
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