Estendes-me a tua mão, e esperas, no entretanto, que te estenda a minha. Numa outra altura das nossas vidas, teria estendido as minhas duas mãos para ti, teria beijado as tuas bochechas e quem sabe a tua testa e o teu cabelo. Éramos feitos de beijos antes do silêncio nascer. Agora somos feitos de. Beijos, silêncios, mim e ti, mim em ti, ti e mim, ti em mim. Somos feitos de nós, e haverá algo mais puro? Só se me voltasses a estender a tua mão, sem esperares que a agarrasse, e em vez disso fizesses nascer de lá uma flor: o nosso amor.
escreves mesmo bem !
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