1.2.11

muito, meu amor. dois.

Ele agarrou-lhe na mão, e ela agarrou-lhe na mão, e ficaram de mãos agarradas, primeiro a olharem para as mãos, depois levantando lentamente os olhos, que por fim se encontraram, perdendo-se uns nos outros, sem já saber quem via ou era visto, os olhos ao mesmo tempo a verem e a serem vistos, nus, sem qualquer pudor, como se tudo fosse possível uma vez mais, uma última vez, sem esquecer que o que lhes estava a acontecer é impossível, quanto mais esquecer.

Pedro Paixão.

9 comentários:

  1. rapazes, inês, rapazes. sabes como é.

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  2. oh, que fofinha. obrigada! mas, enfim, no que é que falar vai mudar alguma coisa, não é?

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  3. mas sendo como sou, não vai fazer :/ não vale a pena, hoje estou mesmo..enfim.
    obrigada inês, mas parece que hoje estou mesmo num daqueles dias que mais vale "deixar estar"..bah. e claro que não aceito :) **

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  4. és uma fofinha. e oh, eu também estarei sempre aqui, inês, sim?
    eu conheço o teu mail de algum lado, tenho a impressão que já te tive no msn :o não sei

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  5. não, porque como disseste se só precisasse de alguma coisa e eu não queria falar, não adicionei :x
    sim, tenho mesmo a impressão que já te tive no msn! mas é que não sei mesmo

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  6. então eu vou adicionar (: podes dizer outra vez? para ver se é como estou a pensar que é xb

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