
Tenho que te dizer que, desde a última vez que te vi, e me cheguei perto de ti e te disse olá, logo a seguir te dei um beijinho e recebi outro bem bom, que tenho tido muitas saudades tuas. Não te ver todos os dias, como antes, dá cabo de mim. E saber que já construímos vidas separados, quando prometemos no silêncio sem ninguém ouvir, sem ninguém saber, que ficaríamos para sempre juntos, porque é assim que pertencemos. Construímos vidas separadas. Eu tenho a minha e a tua. Na verdade, não esperei que as coisas acontecessem de outra maneira. Tu tens a tua vida, e eu tenho a minha. Nunca deixaste de fazer parte dela, e acho que nunca vais deixar de fazer. Há sempre algo que me liga a ti. E, quando passo na rua, olho sempre para aqui e para ali, na esperança de te encontrar sempre quando menos espero. Porque é melhor, para ti e para mim, sabe-nos melhor. Tenho muitas saudades tuas outra vez. Lamento que as coisas estejam como estão para o teu lado, quem me dera estar contigo, para perceber tudo muito melhor. Para te dizer: vai passar. Para te ver chorar e chorar contigo se fosse preciso. Para que logo a seguir mudasses de conversa e me fizesses sorrir, sorrindo comigo também. Foste, sem dúvida nenhuma, das pessoas que mais me marcou até agora. Não por esta ou por aquela razão, mas porque somos nós. Porque és tu e porque ao pé de ti, sou eu. Sou eu, sou sempre eu. E não tenho medo, nem tenho vergonha, porque és tu. Tu chegaste, agarraste com força, e hoje gosto tanto de ti que não se consegue dizer em mil folhas que te possa escrever. Tu és tudo aquilo que, até hoje, mais ninguém soube ser. Conheço-te desde que me conheço a mim. Podem vir muitas mais pessoas, mas nunca nenhuma vai significar o que tu significas. Tu, nunca deixarás de ser tu. Não sou feita de clichés, mas é mesmo isto que te sei dizer. Não quero estar tão longe de ti. eu quero estar perto. Volta para perto de mim. Volta para tudo o que fomos, porque eu quero continuar a beber o sumo do mesmo copo que tu. Quero contar-te tudo, porque sei que posso confiar em ti. Quero voltar a sentir o aconchego do teu abraço, dos teus abraços, que nunca eram poucos. Quero rir-me contigo, até chorar. Eu gostava muito e, mesmo que resmungasse muito contigo, acredita que isso era só porque eu estava sempre cheia de sono às terças de manhã. Tens que admitir que era demasiado cedo. Volta para tudo o que fomos, e que eu tenho a certeza de que ainda não morreu. Nem nunca morre. Não pode morrer. Somos nós. A saudade pode vir para ficar, mas as memórias das melhores coisas de uma vida inteira não se vão embora com a mesma rapidez que tu piscas os olhos. Garanto-te, meu grandalhão, que serei sempre a tua pequenina. Que nunca me importarei de me sentir pequenina ao teu lado. Que nunca me cansarei de te gabar essa altura. Que nunca me fartarei de ti, nem nunca terei medo de te dizer o que sinto. Estás farto de ouvir amo-tes e eu sei que nunca foste nada dessas coisas. Por isso, e tantas mais outras coisas que ficam por dizer: gosto muito de ti.
que lindo, pequenina.
ResponderEliminartão lindo!
ResponderEliminarestá uma doçura, inês fofa. às vezes sinto muito isto, quando não o vejo todos os dias. *
ResponderEliminarestou claro *
ResponderEliminarnão tens de quê pequenina :)
ResponderEliminarque querido,meu deus. está uma ternura
ResponderEliminarinês, muito obrigado querida
ResponderEliminarsempre lindo, inês. sempre lindo.
ResponderEliminaracho pois :)
ResponderEliminar