15.2.11

os segredos que me dizes ao ouvido.

atomos:

(by Sílvia Trillo Martí)

Porque a cada vez que olho para trás, para o passado, vejo-nos juntos. Não foi bonito, nem foi feio. Foi tudo o que pôde ser, foi tudo o que pudemos oferecer um ao outro. E era principalmente disso que eu tinha mais saudades. De quando me ofereces o teu sorriso, e roubas o meu também. De quando dizes parvoíces à toa, e te ris sozinho, procurando sempre por mim para veres se estou a sorrir também. De quando me dizes coisas bonitas, e te abraças a mim. Eu gosto muito do teu abraço, gosto mesmo. Não me esqueço nem hei-de esquecer do teu último dia connosco. Foi um dia muito nostálgico, e no fim eu já estava quase a chorar. Tu sabias, e vieste ter comigo. Aproximaste-te, abraçaste-me com muita força e sussurraste-me ao ouvido que irias ter saudades minhas.

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